No local poder-se verificar a existência de ortognaisses félsicos do Complexo Mairi, bastante intemperizados porém com a foliação metamórficas visível, injetados por pegmatitos a muscovita. Sobre estas rochas repousam os arenitos com estratificações cruzadas da Formação Tombador.
Segundo os geólogos Augusto Pedreira e Antônio José Dourado Rocha, que vêm se dedicando a estudar a evolução geológicada Chapada Diamantina, a Formação Tombador representa a deposição de areias em um antigo deserto, que se formou há cerca de 1,6 bilhões de anos, sendo evidências para esta interpretação a presença de uma distribuição bimodal dos grãos e as marcas de pingos de chuva preservadas nestas rochas. Você poderá obter mais informações sobre a Formação Tombador nos sites
Nestes sites, você poderá também ver que, devido à excelente exposição destas rochas, este trecho da Serra do Tombador foi eleita como um Sítio Geológico a ser preservado, a partir de um projeto da UNESCO (Projeto SIGEP) cujo objetivo é divulgar e ajudar a preservar a história do Planeta Terra. Veja também nos sites recomendados as excelentes fotografias.
Veja também, quando passar pela Serra do Tombador, que esta paisagem, que tem também valor cênico, e que, portanto, pela Constituição Federal de 1988, é um BEM DA UNIÃO, ou seja, é propriedade do Governo Federal, está sendo degradada, em seu aspecto estético, por mineradores de arenito.
Além de ser um sítio Geológico de importância mundial, e de representar uma paisagem de interesse cênico, isto é, uma paisagem de alto valor estético, este trecho da Serra do Tombador abriga vários importantes sítios arqueológicos, que foram estudados e descritos pelo geógrafo Ademário Barbosa. Estes, infelizmente estão próximos da total destruição.
Contato entre os gnaisses do Complexo Mairi, fortemente intemperizados, e a Formação Tombador, à direita na, foto, não visível. |
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